eu não vou salvar ninguém
1. O mais difícil em um filme é evitar a sua natureza moral. Em Knock at the Cabin , isso parece ser definitivo para construir seu horror, amplificar o sentido de suas imagens e complicar seu espelho com o espectador. Duas coisas ficam declaradas até sua conclusão: que a fé é a doença da alma e matar é inevitável. 2. Não é muito interessante ficar fazendo diagnóstico de filmografia a cada novo lançamento de um cineasta, mas nesse caso parece difícil se aproximar das particularidades do projeto sem entender a grande divisória no cinema do autor. A partir de The Visit , os filmes abandonam sua gênese pictórica e são tomados por um formalismo totalmente físico. Ou seja, a construção de imagens não parte do quadro para seu campo interior (sua profundidade, sua distribuição, seu foco...), a coisa opera por determinações de posicionamento concomitantes ao andamento do plano, os personagens determinam o caminho da imagem ou são deslocados pelo deslocamento dela. Isso também acompanha o movim